Milhares de estudantes chilenos foram às ruas da capital do país no último dia 30 para pedir reformas educacionais e melhorias no sistema de transporte da cidade. Eles também lembraram o Dia do Jovem Combatente, data que lembra o assassinato de dois jovens militantes pela ditadura de Augusto Pinochet.
"Aproveitamos que é o Dia do Jovem Combatente, mas o ato também é contra a Lei Orgânica Constitucional de Educação, porque ainda não se vê resultados dos protestos do ano passado", disse a estudante Natália Alvarez.
Para fazer frente aos protestos, o governo pôs na rua cerca de quatro mil policiais que prenderam 900 estudantes, 60% deles menor de 16 anos. Várias universidades de Santiago fecharam suas portas para prevenir incidentes.
A Associação das Mães da Praça de Maio publicou um documento no qual manifestou sua solidariedade aos estudantes e repudiou a repressão ordenada pela Presidente do Chile, Michelle Bachelet. A Associação destacou ainda que a manifestação era pela memória dos irmãos assassinatos há 22 anos, e que este crime até hoje permanece impune.
"As Mães da Praça de Maio enviam aqui um abraço solidário a todos os jovens chilenos que não abaixam as bandeiras e aderimos a sua luta" - declarava o documento.
Fontes: Pulsar e Associação das Mães da Praça de Maio
sexta-feira, abril 06, 2007
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