Foto da Assembléia de Estudantes da USP: Reitoria da Universidade estava ocupada há 50 dias.
SÃO PAULO - Os alunos que ocupam a reitoria da Universidade de São Paulo há 50 dias decidiram em assembléia na noite desta quinta-feira liberar o prédio às 16 horas desta sexta-feira desde que os funcionários, em greve, apóiem a decisão em plenária marcada para às 11h30, em frente à reitoria. Eles aceitaram os termos de uma carta elaborada por um grupo de cinco professores influentes da instituição que se ofereceu para mediar informalmente as negociações entre estudantes e a pelos professores notáveis que fizeram mediação informal, com pontos negociados com a reitora Suely Vilela.
Fazem parte do grupo o sociólogo e professor aposentado Francisco de Oliveira, Paulo Arantes, professor aposentado de Filosofia, Luiz Renato Martins, da Escola de Comunicações e Artes (ECA), João Adolfo Hansen, de Letras, e István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros.
Eles apresentaram ontem na assembléia dos estudantes uma proposta de acordo negociada com a reitora Suely Vilela, com quem mantiveram várias conversas nesta semana. Entre as sugestões estava a não punição de alunos, professores e funcionários grevistas. Somente seriam punidos aqueles que cometeram “abusos” ou danificaram o patrimônio da universidade durante a invasão.
Pela manhã, estudantes e funcionários participaram de um protesto na Cidade Universitária contra a reintegração de posse da diretoria do campus de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Os alunos publicaram nota no blog do movimento afirmando que o impasse se deve à recusa da reitoria em negociar.
SÃO PAULO - Os alunos que ocupam a reitoria da Universidade de São Paulo há 50 dias decidiram em assembléia na noite desta quinta-feira liberar o prédio às 16 horas desta sexta-feira desde que os funcionários, em greve, apóiem a decisão em plenária marcada para às 11h30, em frente à reitoria. Eles aceitaram os termos de uma carta elaborada por um grupo de cinco professores influentes da instituição que se ofereceu para mediar informalmente as negociações entre estudantes e a pelos professores notáveis que fizeram mediação informal, com pontos negociados com a reitora Suely Vilela.
Fazem parte do grupo o sociólogo e professor aposentado Francisco de Oliveira, Paulo Arantes, professor aposentado de Filosofia, Luiz Renato Martins, da Escola de Comunicações e Artes (ECA), João Adolfo Hansen, de Letras, e István Jancsó, do Instituto de Estudos Brasileiros.
Eles apresentaram ontem na assembléia dos estudantes uma proposta de acordo negociada com a reitora Suely Vilela, com quem mantiveram várias conversas nesta semana. Entre as sugestões estava a não punição de alunos, professores e funcionários grevistas. Somente seriam punidos aqueles que cometeram “abusos” ou danificaram o patrimônio da universidade durante a invasão.
A proposta incluía a construção de mais alojamentos para alunos e o funcionamento de linhas de ônibus na Cidade Universitária também nos finais de semana. Esses eram alguns dos pleitos dos alunos desde os primeiros dias da invasão. Se a proposta for aceita, eles terão de desocupar o prédio até as 16 horas desta sexta-feira. Mas os cerca de 500 estudantes presentes à assembléia não demonstravam muito entusiasmo.
“Queremos uma saída honrosa para os dois lados, para que não haja vencedores nem derrotados”, disse o professor Jancsó. “Nossa função é mostrar um terreno possível de entendimento”, disse Oliveira. Ele disse que a atuação do grupo não foi pedida pelos alunos nem é oficial. “Estamos tentando facilitar a conversa”, completou Martins.
Pela manhã, estudantes e funcionários participaram de um protesto na Cidade Universitária contra a reintegração de posse da diretoria do campus de Araraquara, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Os alunos publicaram nota no blog do movimento afirmando que o impasse se deve à recusa da reitoria em negociar.
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